Nos dias 30 e 31 de Março aconteceu em São Paulo a 6ª edição da Gameworld e foi a primeira vez que tive a oportunidade de ir no evento, mas o que eu imaginava não foi bem o que tinha disponível.
Quando se lê que um evento é o maior da América Latina o que você imagina? Uma coisa imensa. Só que quando você chega lá percebe que é muito menor do que você pensava.
Os stands pode-se até considerar que eram de bom tamanho, só que apenas 3 TVs no evento todo voltado para o God of War III, que acredito que era o jogo mais esperado, é muito pouco, acaba algumas pessoas grudando no jogo e nem todos conseguindo jogar, eu por exemplo não consegui nem chegar perto do controle.
O stand do Xbox 360 foi o que mais falhou, apenas jogos de esporte estavam disponíveis, o que não era necessário, já que no da Warner já tinha o novo jogo da Copa que é muito interessante pelo fato de você poder escolher a sua própria comemoração e o novo F1. Ou seja, o stand do Xbox não ficou tão cheio como o esperado, e não entendi a lógica de colocar caixinha do Gears of War sendo que esse jogo nem estava disponível para jogar.
O da Nintendo é óbvio que foi o mais cheio por causa da presença do Charles Martinet que ficou os dois dias autografando posteres para os seus fãs.
A fila era imensa, eu fiquei quatro horas e meia para conseguir passar alguns minutos ao lado dele, mas para quem é fã mesmo qualquer sacrifício é valido.
Só que em jogos a Nintendo também não foi muito boa, tinha apenas um console para cada jogo, o mais interessante eram os promoters do stand andando com o novo DSi XL que apesar de ser grande é bem melhor que o DSi lançado no ano passado, o bom também é que esses DSs ajudaram a distrair um pouco na fila.
Sobre o Charles nem tem muito o que falar, ele escuta todos os fãs, autografava tudo que davam para ele sem reclamar e com certeza deve ter ficado com a mão bem dolorida depois desses dois dias exaustivos.
O stand do jogo Habbo dava dó, ninguém entrava no lugar, o máximo que eu consegui ver foram umas criancinhas que ficavam pouco tempo lá dentro.
Jogos para computador e placas de vídeo realmente me impressionaram, os computadores eram aqueles que você via e desejava muito que ele surgisse na sua casa, máquinas perfeitos, em um computador tinha um jogo de corrida
que apesar de não gostar muito que era distribuido em 3 telas o que aumentava muito a sensação de estar dentro do jogo podendo ver 180º, as pessoas ao seu lado passando e tudo mais.
Infelizmente não consegui nem chegar perto do Assasin's Creed que tinha no stand da Nvidia e que tinha a nova e tão falada tecnologia 3D, o que é uma pena, mas pelo que as pessoas falavam´é muito interessante e dá mais realidade ao jogo, espero que o mais breve possível eu possa testar para dar minha opinião.
O que mais gostei foi o jogo The Calling que ainda não chegou no Brasil. O jogo é bem parecido com o Fatal Frame mas esse é feito para o Wii, o que atrapalha um pouco na jogabilidade já que não é todo mundo que consegue se virar bem com o controle do Wii. Mas a idéia do jogo é muito boa e dá pra levar uns sustos bons.
Destaque que o jogo estava no Demo na hora que cheguei no stand porque as pessoas não conseguiam jogar o.O, acho que o que dificulta é mesmo o fato de ser no Wii, só que o jogo é ótimo, para quem tiver o console e gostar de jogos que assustam, podem comprar que provavelmente o jogo é ótimo, não posso dar certeza porque joguei só por uma meia hora.
Agora uma análise geral do evento Gameworld:
O evento tem de tudo para ser mesmo o melhor da América Latina como eles falam, mas ainda falta muito para ser comparado com outros eventos que existem em outros países. O espaço é pequenos, os stands colocam poucas máquinas disponíveis para quem vai no evento e aonde que fica a publicidade? Sei que é um evento de games, mas colocarem isso só em revista faz com que nem todos fiquem sabendo disso. Não é todo mundo que compra revistas toda a semana.
E a última coisa e mais importante, senti muita falta de meninas, por favor meninas gamers, tentem comparecer mais aos eventos de games. Temos que mostrar que nós gostamos disso também, porque ir em um lugar para ficar cercada de homens é um pouco estranho.